Muito se discute a respeito das aulas de Língua Portuguesa, até mesmo nos questionamos sobre os programas de ensino que as vezes não funcionam. Talvez isso aconteça, pois apesar de existirem propostas inovadoras, a prática em sala de aula continua antiga e com atividades de gramática normativa.
No processo de alfabetização, por exemplo, que ocorria esse fato. O professor ensinava conteúdos que não eram da realidade da criança. Iniciava a alfabetização com regras gramaticais depois a leitura e escrita.
Seria importante que o docente partisse do conhecimento da criança, não esquecendo que esse aluno fala muito bem a sua língua e vai à escola para aprofundar seus estudos.
As crianças ao ingressarem na escola possuem a gramática internalizada, cabe ao professor proporcionar momentos de expressividade, explorando as variedades da língua e permitindo que as mesmas sejam desenvolvidas às diversas situações sociais.
Conforme consta no livro Na Ponta do Lápis :
“Pensar o ensino da Língua Portuguesa exige do educador o domínio da língua, de seus princípios de aprendizagem, e uma reflexão minuciosa da realidade, para então organizar e articular a seleção de temas e conteúdos que devem ser ensinados sistematicamente” . ( Na ponta do lápis. p. 31)
É pertinente que nós educadores reflitamos sobre o ensino da LP em seus diferentes contextos, buscando a inovação da prática pedagógica em sala de aula, procurando aplicar o que achamos coerente nas discussões propostas nos cursos de formação continuada. Essa formação é um processo contínuo, que através de trocas de experiências em grupos, seja na escola ou universidades, servem de subsídio para o melhoramento da prática pedagógica.
NA PONTA DO LÁPIS, ano V, Nº. 11, Agosto 2009
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